domingo, 23 de janeiro de 2011

Presidênciais

Eu não queria comentar ou criticar o desespero dos partidos de esquerda, que apoiavam não um candidato mas um candidato virtual, uma silhueta de alguém ou mesmo algo desconhecido que simbolizava a derrota do candidato Cavaco Silva. E atente-se às palavras escolhidas para introduzir e explicar a situação destes partidozinhos, estes não apoiavam uma vitória do seu candidato mas sim, uma derrota do Cavaco.
Tal como os portugueses, também os políticos perceberam a avizinhada vitória do Cavaco pois, dos cinco macacos para concorrer com com o outro, nenhum sabia o que era ser Presidente da República e como tal, sem saber o que dizer, dispararam em desespero contra o Cavaco. BPN, casa no Algarve, Factura (agora escreve-se fatura...grande lol) das compras da semana no Pingo Doce, idas ao Mac entre outras coisas estiveram na base de duras críticas dos concorrentes.
Porém, isto passou-se desde há semanas atrás, o que me terá feito vir aqui comentar? Pois bem, descansado da derrota, não é que o Jerónimo de Sousa, sempre no seu tom optimista, declarou que o reeleito presidente ganhou com a menor margem de maioria, de sempre da história de Portugal. Deixo aqui os meus parabéns ao senhor deputado por tamanho optimismo (ou otimismo? será possível?). Há que saber perder.

PS: No outro dia, disseram-me: "Ah e tal (sempre a mítica deixa de arranque de discurso), tu que és todo da cultura, tens um candidato poeta e não o apoias?" Quando se candidatar um poeta a sério eu voto nele, até lá voto no que me parece ser mais competente e é por isso que não votei hoje. E o frio. E os problemas com o cartão de cidadão. E a falta de vontade entre outras coisas.

3 comentários:

TheRagnawar disse...

Finalmente alguém que concorda comigo que o alegre como poeta é muito fraquinho.

Kamon disse...

Enquanto pode ser mau, mas ele faz umas performances melhor que o Manuel João Vieira, vai até ao fim das eleições a gozar.

Kamon disse...

*enquanto poeta