terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Trilogia do Parvo (final)

Dedicado à quela que me levantou do agreste chão

Dicotomias de estados de espírito
Ora triste, abandonado à ideia de um melhor amanhecer
Enquanto que lutava contra ideias pouco ortodoxas,
Encostado a um canto
Cinzento, frio, estéril,
Morto.
Por vezes
Bastava o sol furar um minusculo buraco
e transformava o tão chamado estado depressivo num mundo fantástico.

Falar do passado é fácil!

Hoje, já não preciso da pena de ninguém.
Escrevo, sigo o meu caminho, além
onde serei melhor, pelo menos amigo.
Porém, não bastou pensar numa pessoa em particular,
Que essa (h)era,
Um animal, uma besta.
Onde estás? Não tem importância
Agora é outra a minha companhia.
Esta merece cartas de amor.
Mas como escreveu Pessoa:
"Cartas de amor são ridículas, não seriam cartas de amor se não fossem ridículas".
E de fazer fíguras ridículas, idiotas, estou eu farto...

4 comentários:

Maggie disse...

Eu devia ficar chateada contigo, porque gozaste com o nome do meu novo post...

Mas vá, como sou amiga, vim aqui ver o FINAL!, desta grande trilogia.

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Tal como eu disse, as coisas que nos acontecem só nos fazem crescer.
Oh, pessoa disse aquilo. Mas ele próprio era um amante! Faz parte. Amar não é ser ridicularizado. Não sei bem o que é, mas isso não é.

Vá, vá. Este já acabou, mas quero aqui mais poemas giros =D

*

Pseudónima disse...

Já comentei algumas coisas. O resto... comento ao ouvido, pode ser? Em jeito de segredo, para saber melhor e mais nosso...

Até já.

Anónimo disse...

concordo com a maggie...e o pessoa disse isso porque o amor deve ter aquele ridículo próprio de ser bonito e piegas...

não tenhas medo, de por vezes ser ridículo...pelo menos com quem importa.

acho que deverias tentar prosa.

Anónimo disse...

o meu comentário nao foi do genero 'dedica-te a prosa'...

lol...

acho é que, a forma como escreves ficaria melhor. mas gostei na mesma.